O MEU PAÍS
Um amigo meu, diz que o que faz mal não é o que se come entre o Natal e o Ano Novo. O que faz verdadeiramente mal é o que se come entre o Ano Novo e o Natal.
Vem isto a propósito das tão faladas, badaladas, mediatizadas operações de Natal e Ano Novo, para diminuir a mortalidade nas estradas.
No fim, com um ar jovial ou pesaroso vêm dizer-nos que morreu menos ou mais gente ( um ou dois), nas estradas durante este período. Os dados desde o início que estão inquinados, pois dos feridos graves ninguém mais ouvirá falar, mas não é disso que aqui se trata.
Vão ao nosso dinheiro, gastam milhões a preparar as ditas operações, dizem umas quantas coisas na televisão, durante meia dúzia de dias andam por aí e, o resto do ano é o que se vê.
Aquilo que deveria ser o trabalho normal, diário, disciplinador dos condutores em Portugal, torna-se motivo pontual para apresentar serviço.
É como se todo o povo português que trabalha, decidisse fazer os mínimos durante todo o ano e, nestas alturas vir mostrar mais um pouco de serviço.
A única coisa que eu ainda não entendo, tem a ver com o facto de ninguém protestar pelo actual estado de coisas. Há comissões de utentes para tudo, até para pagar menos portagens. Mas, ninguém se incomoda com este desaforo.
Não se preocupem, que para o ano há mais. E se este ano morreram dezasseis, verão que no próximo ano, ou são quinze ou são dezassete.
Vem isto a propósito das tão faladas, badaladas, mediatizadas operações de Natal e Ano Novo, para diminuir a mortalidade nas estradas.
No fim, com um ar jovial ou pesaroso vêm dizer-nos que morreu menos ou mais gente ( um ou dois), nas estradas durante este período. Os dados desde o início que estão inquinados, pois dos feridos graves ninguém mais ouvirá falar, mas não é disso que aqui se trata.
Vão ao nosso dinheiro, gastam milhões a preparar as ditas operações, dizem umas quantas coisas na televisão, durante meia dúzia de dias andam por aí e, o resto do ano é o que se vê.
Aquilo que deveria ser o trabalho normal, diário, disciplinador dos condutores em Portugal, torna-se motivo pontual para apresentar serviço.
É como se todo o povo português que trabalha, decidisse fazer os mínimos durante todo o ano e, nestas alturas vir mostrar mais um pouco de serviço.
A única coisa que eu ainda não entendo, tem a ver com o facto de ninguém protestar pelo actual estado de coisas. Há comissões de utentes para tudo, até para pagar menos portagens. Mas, ninguém se incomoda com este desaforo.
Não se preocupem, que para o ano há mais. E se este ano morreram dezasseis, verão que no próximo ano, ou são quinze ou são dezassete.
GED
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