O português é traiçoeiro...
Na sequência do post do Fifer sobre os rebuçados Kona, fiquei curiosa e fui ao Google procurar o que havia por esse mundo fora com a dita cuja designação.
Ora vejam lá como é tão comum:
- Se quiser andar de biciclete, compre uma biciclete Kona, que pode encontrar em vários países, nomeadamente no Brasil e no Reino Unido;
- Se, por outro lado, estiver interessado/a em passar umas férias paradisíacas, vá até à Kona, a maior ilha do Hawaii, que até tem um aeroporto com o mesmo nome, e reserve uma cama no resort Kona. De preferência, vá na altura do Festival Kona e aproveite para participar na Maratona Kona. Como é de bom tom cultivar o espírito, não se esqueça de passar pelo Museu da Sociedade Histórica de Kona. Não tenha receio, se ficar doente existe lá o Hospital Kona, bem como a Universidade Kona, se quiser por lá ficar a estudar;
- Se estiver com aquela vontade louca de uma loira geladérrima, pode beber uma Kona;
- Se tiver fome, vá jantar ao Grill Kona (pelos vistos há vários), onde não deverá esquecer de pedir, no final do repasto, um café Kona;
- Se, no entanto, estiver em visita ao arbusto, oiça a rádio Kona;
- Se nas suas andanças nos States perder o seu animal de estimação, não se preocupe. Ligue para a Kona;
- Aos nossos músicos de serviço, se ganhássemos o euromilhões, até lhes podíamos oferecer a cada um uma bela guitarra Kona;
- Mas há outras Konas. Por exemplo no Burkina Faso, na República Checa, e até uma palavra num documento do governo de Timor.
Abracinhos
3 comentários:
Quem é que se cansa? Acusem-se.
GED
Bem fazia o "Botas" de Santa Comba em não autorizar a importação dos célebres Ford-Askona (sem kapa): Lá pudico era ele!...
Já para não falar do célebre veto do ditador a um embaixador espanhol nomeado por Franco para Lisboa...
Corria o ano de 1937. O embaixador de Espanha fora tranferido para um país da América do Sul. Para o seu lugar, o governo espanhol de Francisco Franco indigitou um diplomata de carreira. Em conformidade com as praxes da época( e não só da época, digo eu) o diplomata teria de ser aceite pelo governo português, na altura o de António de Oliveira Salazar.
Para surpresa geral em Espanha e também em Portugal o presidente do conselho português não concordou com a nomeação e tiveram de encontrar alternativas dentro dos quadros diplomáticos de Espanha.
Porque rejeitara Salazar a personalidade proposta, pessoa com um alto curriculum no mundo da diplomacia? Pois ... por causa do nome. O embaixador proposto para Lisboa chamava-se "D. Xavier de Porras y Porras". Salazar diria na altura, - "não é só pelo nome, é pela insistência".
...Ora, porra!... (digo eu, este diamante por lapidar....)
Anab
O trabalhão que tiveste para poder dizer o palavrão ahahaah, adorei
Bjoooca
Zedlav
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