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terça-feira, março 20

MARIEN NGOUABI


O Congo obteve a sua independência da França em 15 de agosto de 1960. Seu primeiro presidente foi Fulbert Youlou, forçado a deixar o governo por uma revolta, em 1963. Assume, então, a presidência Alphonse Massamba-Délbat que, em 1964, fundou um partido de índole marxista-leninista adotando uma economia planificada, de base socialista. A seguir, dá início a um "Plano Qüinqüenal" que levou a uma expansão inicial da agricultura e da indústria.
A tensão entre o governo e os militares cresce e, em 1968, o Exército dá um golpe-de-estado, liderado pelo major Marien Ngouabi, que assume o poder. Ele manteve a linha socialista, porém criando o seu próprio partido, o "Partido Congolês dos Trabalhadores" (PCT). Em 1970, o país adota a denominação de República Popular do Congo e consolida seu regime ligado ao marxismo-leninismo. Neste mesmo ano, o Exército esmaga uma tentativa de golpe contra o presidente, liderada pelo ex-tenente pára-quedista Pierre Xitonga, e executa todos os conspiradores, com exceção do ex-ministro da Defesa, Augustin Poignet, que consegue fugir. Aproveitando-se desta situação, dá início a um expurgo geral de todos os suspeitos de serem contrários ao seu governo.
O Partido Congolês do Trabalho (PCT) permanece como sendo o único legal e, em 1977, o presidente foi assassinado, assumindo o poder uma junta militar. Em 1979 passa à presidência o coronel Sassou-Nguesso, que exerce poderes ditatoriais até 1989, quando o colapso comunista do leste europeu o leva a anunciar reformas políticas e a transição para a economia de mercado. O governo mantém uma política internacional de neutralidade, relacionando-se tanto com o capitalismo como com o comunismo.
Em 1990, o PCT abandona o marxismo-leninismo. No ano seguinte, tropas cubanas estacionadas no país desde 1977, deixam o Congo. Em 1992 é votada a nova Constituição, onde está previsto um sistema político multipartidário.

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